Como comprar um imóvel


 

Redação - Lugar Certo
 


 

Aproveite as dicas do Lugar Certo

Durante a vida de uma pessoa, não existe um compromisso financeiro maior do que a compra de um imóvel. É um grande passo que exige dinheiro, conhecimento e paciência. E este pode ser um processo demorado. É interessante estar preparado antes mesmo de começar sua procura um imóvel. Seja você um comprador de primeira viagem ou um veterano, existem alguns passos fundamentais que podem economizar seu tempo e dinheiro.

Primeiro, saiba o que você quer. Considere o que você deseja de um lar e o que você talvez não tenha agora. Também considere um cronograma. Quando você deseja estar em seu novo lar? Como você pode fazer isso acontecer?

É importante checar seu crédito antes de começar a procurar por um lar. Quanto melhor o seu crédito, melhor serão suas chances de se qualificar para comprar um imóvel com uma entrada pequena ou nenhuma entrada. Especialistas acreditam que não existe substituto para um registro sólido de crédito quando você for comprar um imóvel.

Outra coisa a considerar é se você deseja obter os serviços de uma empresa imobiliária ou um agente imobiliário. A compra e venda de imóveis é complicada e pode exigir a ajuda de alguém familiarizado com a comunidade e que entenda o processo.

Conseguir a pré-aprovação de um empréstimo para a compra de um imóvel economiza tempo no processo. Isto leva muito pouco tempo e também ajuda o comprador a entender de quanto ele dispõe, o que o faz mais atraente para vendedores.

Uma vez resolvida esta questão, é hora de olhar os imóveis. Considere bairros e escolas antecipadamente, se estes fatores forem importantes na sua escolha.

É importante ter uma lista das características que você deseja para seu lar.
Também considere fatores como proximidade com seu local de trabalho, escolas e outras questões relacionadas à qualidade de vida. Pense sobre o que você pode precisar daqui a alguns anos. Você precisará de um imóvel maior? Você espera um crescimento de sua renda?

Uma vez que você encontrou o imóvel, é hora de pensar em como pagar por ele. Existem literalmente centenas de diferentes tipos de empréstimos disponíveis de uma variedade de fontes, mas vários fatores influenciarão na sua hipoteca: sinal, crédito, avaliação, e se você compra um imóvel pela primeira vez ou não (alguém que não comprou imóveis nos últimos três anos).

Os empréstimos podem ser obtidos através de bancos oficiais e nas nas próprias construtoras. Alguns agentes imobiliários podem também fornecer financiamento.

Uma vez que você encontrou o lar que deseja, faça uma oferta por escrito. Ela ajudará na pré-aprovação de seu empréstimo quando o fizer efetivamente. O vendedor tem a opção de aceitar, rejeitar ou fazer uma contra proposta. O comprador tem então as mesmas opções. Sempre preste bastante atenção ao preço e condições incluídas em qualquer oferta ou contra-oferta.

É importante que o imóvel de seu interesse seja inspecionado. Muitas pessoas adicionam a inspeção à proposta de oferta. Existem diferentes aspectos a serem examinados. Eles incluem checar se há cupins, limites da área do imóvel, checar o valor para financiamento, checar a escritura e inspecionar a estrutura. Uma inspeção estrutural permite a descoberta de defeitos físicos em potencial e se consertos serão necessários. Uma inspeção estrutural típica leva de duas a três horas, e é recomendada a participação do comprador.

Em seguida vem a "conclusão", um processo em que toda a papelada exigida é assinada para completar a transação. O resultado é a escritura transferida do vendedor para o comprador, e o dinheiro transferido do comprador para o vendedor.

Os documentos que você recebe durante este processo são valiosos e devem ser mantidos em local seguro para propósitos de imposto a curto e longo prazo. Geralmente, espera-se que os vendedores deixem a propriedade limpa e pronta para pintura (se necessário). Os compradores também devem obter o seguro obrigatório, e seguro contra incêndio e roubo. Busque o conselho de um profissional de seguro nestes assuntos; a maioria das hipotecas exigirá seguro.

Finalmente, aprecie seu novo lar.
 

DICAS

Conheça os direitos e deveres dos bichos de estimação que vivem em edifícios Estima-se que nos últimos quatro anos, a presença de animais de estimação nos lares brasileiros tenha crescido de 35% para cerca de 50%. O que talvez explique o fato de eles terem se tornado personagens centrais de conflitos que começam dentro de condomínios e acabam na Justiça. De tão controverso, o assunto virou tema de um documentário lançado pela ONG Terra Verde Viva.

(Foto: Divulgação)

Áreas exclusivas e preparadas para o bicho são tendência (Foto: Divulgação)

Batizado de “Os direitos dos animais em condomínios”, o DVD não apenas orienta síndicos, administradores e moradores, como também fornece subsídios legais para juízes, promotores de Justiça, delegados e advogados.

Um dos casos mais recorrentes é o de convenções ou regulamentos internos que proíbem a permanência de animais em suas unidades. Embora tal “regra” venha sendo derrubada com frequência nos tribunais do país, há divergências em relação à permanência de cães de grande porte.

“Não se pode medir a ferocidade de um cachorro por seu tamanho ou raça, restringindo a “permissão” a pequenos animais. Um laudo do veterinário e depoimentos de pessoas que convivem com ele podem mostrar ao juiz que o animal não oferece risco ao transitar pelo condomínio”, diz a advogada da ONG, Ana Rita Tavares.

Há casos em que moradores são obrigados a carregar seus animais no colo para entrar e sair dos condomínios. Ou até proibidos de usarem os elevadores quando acompanhados por eles:

“Minha mãe, que é idosa e tem um poodle há quase dez anos, mora num prédio onde essas medidas foram adotadas após uma moradora reclamar que teve a sua roupa suja ao ser cheirada por um cão. Acho que falta bom senso”, diz a publicitária Fernanda Alves.

Também são comuns denúncias sobre animais que passam o dia presos em varandas ou áreas de serviço, muitas vezes sem alimentação e água. Nesses casos, os latidos ou o mau cheiro são um pedido de socorro, diz Ana Rita.

“Cabe ao condômino manter a higiene da sua unidade, assim como zelar pelo bem-estar do seu animal. Caso contrário, poderá responder pelo crime de maus tratos”, afirma a advogada.

O promotor de Justiça Luiz Alberto Figueiredo, que participou do documentário, acredita que falta ao brasileiro aceitar melhor a presença de animais. Para muitos donos, diz, ter um cãozinho de estimação traz, mais do que alegrias, conforto emocional:

“Na Europa, essa relação é bem diferente. Os bichos de estimação andam nos transportes públicos, acompanham seus donos em várias atividades. É preciso haver uma mudança de paradigma. Um cão que late quando seu dono chega em casa não pode ser considerado um incômodo à vizinhança.”

Áreas exclusivas são tendência - Proprietária de uma petshop especializada em animais silvestres, Cláudia Amaral conta que, embora possam incomodar alguns pela aparência, bichos como iguanas e cobras não costumam causar desconforto entre vizinhos. Até porque, como eles não saem para passear, muitas vezes permanecem no “anonimato”. Já os pássaros…

“Um de nossos clientes comprou uma arara para o viveiro que mantém em casa. Mas foi obrigado a trocá-la por outras espécies porque os vizinhos não aguentaram a barulheira que a ave fazia. Essa é uma característica comum a outras espécies como maritacas e jandaias, mas medidas simples, como cobrir as gaiolas ao amanhecer e ao entardecer podem criar novos hábitos nesses animais”, diz Cláudia.

Na contramão dos condomínios que impedem até mesmo a passagem de animais pelas áreas comuns, as construtoras já investem em empreendimentos com áreas de lazer exclusivas para eles. É o caso do Mondrian Residencial, na Barra, o primeiro da construtora Calçada com um “play dog” equipado com obstáculos para pulos e túneis. Também na Barra, o Royal Blue, condomínio de alto luxo lançado pela Even e a Disa Catisa, incluiu, entre suas opções de lazer, o “Pet Care com Agility”, que reúne espaço para banho e tosa, bebedouro, área de lazer e circuito para exercícios.

Confira algumas das principais orientações:

PROIBIÇÃO - Segundo a advogada da ONG, Ana Rita Tavares, convenções de condomínio e regulamentos que proíbem a permanência de animais vão de encontro ao direito de propriedade que é assegurado pela Constituição, nos seus artigos 5 e 170.

AÇÕES JUDICIAIS - Quando o caso vai para os tribunais, recomenda-se que o dono faça uma espécie de dossiê do animal. Ele deverá conter laudo fornecido pelo veterinário, indicando que o animal está vacinado, vermifugado, tem boa saúde e pode circular pelas áreas comuns sem representar risco para os demais; cartão de vacinação; fotografias do animal em convívio social; e laudo de um adestrador.

IR E VIR - Segundo a ONG, o direito de ir e vir do guardião estende-se também ao seu animal. Portanto, este não pode ser proibido de usar o elevador do condomínio. Qualquer decisão contrária caracteriza-se como crime de constrangimento ilegal previsto no artigo 146 do Código Penal Brasileiro; além de constituir crime ambiental, segundo o artigo 32, da lei n 9.605/98 (crime de maus tratos).

AMEAÇAS - No caso de ameaças graves praticadas por vizinhos ou síndicos, o que caracteriza crime de constrangimento ilegal, a orientação é que o proprietário do animal faça um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima. É possível ainda entrar com uma ação judicial indenizatória por danos morais.

MAUS TRATOS - Donos que deixam seus cachorros fechados em varandas ou áreas de serviço, sem alimentação, água ou assistência, estão cometendo crime de maus tratos. Em casos extremos, a Justiça pode inclusive determinar a abertura do imóvel para que o animal seja retirado.

ENVENENAMENTO - Também constitui crime ambiental e deve ser registrado na delegacia mais próxima. O proprietário pode entrar com ação de danos morais, além de solicitar o ressarcimento de despesas médicas que tenham sido feitas na tentativa de salvar a vida do anima tentativa de salvar a vida do animal.

Fonte: O  GLOBO

 

 

Para evitar danos à edificação

O período de chuvas se aproxima e os donos de imóveis devem dar atenção especial a um equipamento de segurança pouco lembrado: o para-raios. Chamado também de sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA), o dispositivo tem a função de receber o raio e conduzi-lo de forma segura até o solo, onde a energia será dissipada. Por isso é tão importante que ele seja instalado corretamente e passe por vistoria periódica, de preferência, antes da época de tempestades. Se uma descarga elétrica atingir a edificação, pode provocar estragos devastadores.

A instalação e manutenção de para-raios é regulamentada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por meio da norma NBR 5.419, atualizada a cada cinco anos. No documento consta a orientação para que, uma vez por ano, o equipamento passe por análise visual. Depois de vistoriar o SPDA, o técnico de uma empresa especializada deve emitir laudo para atestar se o sistema está de acordo com as exigências ou precisa ser alterado.

O engenheiro civil Normando Virgílio Borges Alves, vice-presidente da Associação Brasileira de Engenharia de Sistemas Prediais em Minas (Abrasip-MG), compara a vistoria do para-raios à de um carro, mostrando a importância de zelar pela segurança. “Isso é para garantir que o para-raios continue funcionando, senão ninguém nunca vai saber se ele está em bom estado. É a mesma coisa que fazer viagem com um carro cujo óleo não é trocado há cinco anos.”

O para-raios é a melhor maneira de garantir que não haja danos em um imóvel, caso seja atingido por uma descarga elétrica. A possibilidade de ocorrer um acidente é mínima, já que a eficiência do equipamento chega a até 98%. “Tudo depende de onde o raio vai cair e da estrutura da edificação”, explica Alves. O engenheiro relembra um episódio que ocorreu há seis anos em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, para mostrar que às vezes o SPDA não impede que uma descarga acerte certas partes da fachada de um prédio, por exemplo. O raio em questão bateu na janela de um apartamento. Em consequência a cortina se incendiou e o fogo destruiu todos os móveis do quarto.

O integrante da Abrasip, no entanto, garante que estragos provocados por descargas elétricas são raros quando há para-raios, principalmente nas áreas urbanas. “Mais de 90% das edificações têm concreto armado ou estrutura metálica, então a energia sai pelas ferragens.” Nesse caso, apenas o ponto onde o raio atingiu ficaria danificado.


*Publicado em 21/10/2010 / Estado de Minas / Imóveis

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